Você sabe como a pecuária pode ajudar a diminuir a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera?

A pecuária pode ajudar a diminuir a quantidade de gases de efeito estufa de três maneiras complementares: 

  • Sequestrando carbono no solo, sob as pastagens. Diferentemente das raízes de árvores, as raízes de gramíneas forrageiras usadas em pastagens são muito finas e têm curta duração de vida. Então quando o ritmo de pastejo inclui períodos de descanso e recuperação da planta após um período de pastejo, suas raízes se renovam.

As raízes mortas permanecem no solo e se decompõem em fragmentos de carbono, que ficarão ali. Ao longo do tempo, esse acúmulo de fragmentos de carbono formam uma terra mais escura, mais fértil. Este ritmo que intercala tempo de pastejo com tempo de descanso se chama “Manejo rotacionado das pastagens”. É uma prática simples e barata, acessível para todos os pecuaristas da Amazônia. A pastagem que é manejada assim consome apenas a energia solar e a pluviometria da Amazônia, com baixo uso de adubos minerais. Existem também outras tecnologias mais elaboradas, que ajudam a acelerar a produção das gramíneas, porém o mais importante é o ritmo e, sobretudo, nunca revolver o solo com gradeamento porque isso levaria o carbono para atmosfera de novo.

  • Recompondo os corredores e reservas florestais. Durante muitos anos na Amazônia, antes do uso dos tratores e de técnicas como o pastejo rotacionado, utilizava-se o fogo para limpar as pastagens. Com isso toda paisagem pegava fogo, afetando as florestas.  Abandonando o uso do fogo e adotando boas práticas como a do pastejo rotacionado, todas as áreas impróprias para pastagens como grotas e encostas, ou mesmo as reservas legais, podem se recompor e passar a sequestrar muito carbono. 
  • Reduzindo a emissão de metano pelo gado. O metano é um gás emitido pelo aparelho digestivo do gado com uma dieta muito rica em fibras. Ao digerir a celulose, as bactérias do rúmem do gado produzem metano, um dos mais potentes gases de efeito estufa. Diminuir a quantidade de fibra ingerida pelos animais é a solução. Com a prática do pastejo rotacionado o gado come apenas folhagens novas, macias e com pouca fibra. Outra possibilidade é, a partir da integração da lavoura com a pecuária, alimentar o gado com ração de milho, o que reduz mais ainda a atuação das bactérias produtoras de metano.  

Para saber mais, pesquise com seus alunos nestes links:

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/63282137/pecuaria-e-capaz-de-gerar-credito-de-carbono-com-media-lotacao-no-pasto#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20pesquisadora,ter%20um%20efeito%20poupa%2Dterra.

https://digital.agrishow.com.br/pecuaria/como-reduzir-emissao-de-metano-na-pecuaria

https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/63282137/pecuaria-e-capaz-de-gerar-credito-de-carbono-com-media-lotacao-no-pasto#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20pesquisadora,ter%20um%20efeito%20poupa%2Dterra.

Signatários do Pacto Paragoclima

Se você representa uma instituição ou empresa, seja também um signatário

Adepará - Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará

Agrícola Ferrari | Filial Paragominas PA

Agrotec | Planejamento Agrícola

Aprosoja | Associação Brasileira dos Produtores de Soja do Estado do Pará

Associação do Comércio Agropecuário do Pará - ACAP

Associação dos Cacauicultores de Paragominas – PROCACAU

Associação dos Criadores de Gado do Pará

brCarbon

© Paragoclima – Todos os direitos reservados - Site mantido por Social Comunicação