“O grande vilão do lixo é o material orgânico. Estima-se que 65% do lixo brasileiro é composto por materiais orgânicos que, ao se decomporem, concentram uma alta carga de poluentes, o que gera a produção do chorume – líquido que pode contaminar solo e água – e a formação de gases, como o metano, que contribuem para o aquecimento global e, consequentemente, as mudanças climáticas.”
João Tinoco Pereira Neto. Em: Resíduos sólidos e mudanças climáticas: uma relação de dependência. Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEAMA), 2016. Disponível em: https://bityl.co/QsCG
Como a sociedade e os cidadãos podem minimizar a geração de efeito estufa relacionado aos resíduos sólidos:
- Exigir a prática da logística reversa por comerciantes e fabricantes, a fim de viabilizar a coleta e a restituição de resíduos sólidos ao setor empresarial;
- Valorizar os resíduos orgânicos encaminhando-os à compostagem ou biodigestão;
- Separar a fração seca e destiná-la para o aproveitamento por reciclagem;
- Usar resíduos como combustível;
- Captar o biogás gerado nos aterros sanitários.
Saiba mais:
- Curso Letramento Climático (Módulo 2) – Aula 7: Influência dos resíduos sólidos na mudança climática. Instituto de Estudos Avançados/USP, 2022. Disponível em: https://youtu.be/RqYcTAzarE4?si=JCA_x2QOANo1H6J0
- Mudanças climáticas e a importância da gestão de resíduos sólidos. TV Portal da Conferência Nacional dos Municípios, 2023. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tOIuO7gk8yg